Durante os discursos nos movimentos do 7 de setembro, a candidata a deputada estadual Débora Menezes (PL) desabafou sobre como o voto feminino define quem serão os eleitos para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
“As mulheres só vão ocupar 50% das vagas da Aleam quando forem votadas por outras mulheres. Nós somos a maioria do eleitorado, mas continuamos votando em homens para nos representar. A maioria deles sequer entende o universo feminino e não vai legislar com domínio sobre assuntos que só cabem a mulher”,
desabafou.
Na atual conjuntura da Aleam, são 24 cadeiras destinadas e as mulheres devem estar em 12 dessas vagas, para ocupar 50% da representação estadual do Amazonas.
“Não faltam opções. Se você é conservadora e a favor da família, vote em mim. Se você está indecisa ou não sabe em quem votar, veja minhas propostas e de outras candidatas, mas se dê a chance de votar em uma mulher”,
completou Débora.
Discurso da candidata teve muito apoio entre as mulheres presentes e muitas relataram sobre o quanto se sentiram representadas pela fala de Débora.
“Eu não tinha nenhum candidato a estadual, e de fato, eu já estava cogitando votar em um homem. Nem mesmo conhecia a Débora, mas hoje, ao ouvir ela falar, tive meu voto certo. Ela, apesar de nova, tem muita firmeza e convicção no que fala. Com certeza ela me representou no discurso e eu quero agora que ela me represente na Assembleia”,
disse Viviane Costa, participante do evento de 7 de setembro.
Saiba mais:
Débora Menezes tem 28 anos, é advogada, pós-graduada e doutoranda. Já foi líder e fundadora de movimentos de direita no Amazonas, incluindo o advogados pró-Bolsonaro e, atualmente, concorre a uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa (ALEAM).
A jovem entrou na política antes mesmo do seu pai – mas muitos acham que ela entrou por influência de Menezes, mas foi o contrário – quando se filiou ao Patriotas e logo depois foi eleita presidente do Patriotas Mulher.
Débora já viajou por 4 anos vivendo nos municípios do Amazonas como tradutora de um grupo missionário da igreja. A advogada é religiosa, casada, não tem filhos e considera-se uma mulher da direita.
Entre suas propostas, Débora defende o empreendedorismo e políticas públicas que facilitem o comércio do microempreendedor, além de lutar pela ampliação de programas de crédito para mulheres empreendedoras, acesso à educação de qualidade e mais segurança pública para a população.
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