A motivação da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro (PL) nessa última quarta-feira (3) é inédita na história brasileira.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, o ex-presidente da República foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Na ocasião, o celular de Bolsonaro foi recolhido pela PF.
É a primeira vez que um ex-chefe do Palácio do Planalto é alvo de uma força-tarefa não por corrupção passiva ou ativa, mas por supostamente ter havido uma falsificação em seu cartão de vacina.
A busca foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão, ele alega suposta “adulteração” de documento público para justificar a medida.
Em 2016, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tornou-se o primeiro ex-mandatário a ser alvo das autoridades policiais por suspeitas de práticas de corrupção.
Em 2019, foi a vez de Michel Temer (MDB) responder a processos criminais sob a mesma acusação. O emedebista chegou a ficar preso, mas foi solto posteriormente.
Os casos de corrupção revelados na Operação Lava Jato também foram responsáveis por suspeitas contra outros ex-ocupantes do Planalto, como Fernando Collor, José Sarney e Dilma Rousseff.