O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para relatar a representação criminal de Jair Bolsonaro (PL) contra Lula e Gleisi Hoffmann, ambos do PT, por supostos crimes contra a honra.
Na ação, o atual mandatário diz ter sido chamado de “genocida”, “miliciano”, “assassino”, “demônio” e “canibal” durante a campanha eleitoral.
Bolsonaro argumenta que os petistas, entre outras coisas, usaram comícios e propagandas oficiais para “ofender sua reputação” e “macular sua honra”.
O pedido de investigação foi enviado por Bolsonaro ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e, na sequência, encaminhado à Polícia Federal.
A PF, por sua vez, considerou que uma eventual investigação precisa ser submetida ao STF, já que Gleisi Hoffmann é deputada federal e tem direito a foro por prerrogativa de função.