A maior operação policial da história do Rio escancarou o poder bélico do narcotráfico e a omissão do governo federal. Enquanto a população aplaude a ação, Lula e Lewandowski se mostram mais incomodados com os mortos do crime organizado do que com os policiais assassinados.
Rio em guerra: a operação que desmascara o silêncio cúmplice da esquerda
Na manhã de 28 de outubro de 2025, o Rio de Janeiro amanheceu sob fogo cruzado. Uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha mobilizou 2.500 policiais civis e militares, com apoio de helicópteros, blindados e drones. O alvo: o Comando Vermelho, facção que há décadas transforma comunidades em campos de batalha. O saldo oficial: 119 mortos, sendo quatro policiais, 81 presos e 93 fuzis apreendidos.
A ação, batizada de Operação Contenção, foi resultado de mais de um ano de investigação. Os criminosos reagiram com barricadas incendiadas, drones lança-granadas e rajadas de tiros. Escolas, comércios e transportes foram paralisados. Moradores ficaram encurralados entre o terror do tráfico e a força do Estado.
Mas o que deveria ser um marco no enfrentamento ao narcotráfico virou alvo de críticas — não dos defensores dos direitos humanos, mas de figuras centrais da esquerda brasileira.

Lula e Lewandowski: incômodo seletivo
O presidente Lula, ao retornar de viagem à Ásia, declarou-se “estarrecido” com o número de mortos. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reforçou o tom, classificando a operação como “extremamente violenta” e “cruenta”. Nenhuma palavra foi dita sobre os quatro policiais assassinados — homens que tombaram defendendo o Estado e a população.
A indignação parece seletiva. O foco do governo federal recaiu sobre os criminosos abatidos, enquanto os agentes da lei foram ignorados. A ausência de apoio explícito à operação e o silêncio sobre os heróis fardados geraram revolta nas redes sociais e entre especialistas em segurança pública.
STF e Alexandre de Moraes: silêncio ensurdecedor
O Supremo Tribunal Federal, que costuma se manifestar com rapidez sobre temas de grande repercussão, permaneceu em silêncio absoluto. O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua atuação firme contra fake news e ataques à democracia, não se pronunciou sobre a operação. A omissão institucional é gritante — e perigosa.
O crime age como exército. E o Estado ainda hesita
O Comando Vermelho não é uma quadrilha comum. É uma organização paramilitar que domina territórios, impõe regras, executa inocentes e enterra corpos em covas de até 30 metros de profundidade. Há relatos de cemitérios clandestinos, tribunais do crime e execuções sumárias. Uma menina foi brutalmente assassinada por negar sexo a um traficante — e isso não gerou indignação no Planalto.
A facção repele a presença policial com armamento de guerra. Drones lança-granadas, barricadas incendiadas e fuzis de uso restrito são apenas parte do arsenal. Diante disso, chamar a ação policial de “violenta” é, no mínimo, um deboche à realidade.

A esquerda virou defensora de bandidos?
A crítica é dura, mas necessária. A esquerda, que historicamente se posiciona contra abusos policiais, parece ter cruzado a linha entre a defesa dos direitos humanos e a leniência com o crime organizado. A operação no Rio escancarou essa contradição: enquanto a população aplaude a ação, lideranças da esquerda se preocupam com os direitos dos narcoterroristas — e ignoram os policiais mortos.
Conclusão: de que lado você está?
A guerra contra o narcotráfico exige coragem, estratégia e respaldo institucional. Quando o Estado age, precisa ser apoiado — não sabotado por discursos ideológicos. A pergunta que fica é simples e incômoda: quem critica a polícia diante de tanta barbárie está mesmo do lado da lei — ou do lado do crime?
Fontes: G1 – Operação mais letal da história do Rio
O Globo – 64 mortos, 81 presos
R7 – Mobilização de 2.500 policiais












