Talvez esse ano que está chegando ao fim tenha sido um dos mais complexos e dramáticos da história do Brasil. O país viveu uma intensidade poucas vezes vistas nesses seus 522 anos desde o seu descobrimento. Até índio foi preso para Cabral ser solto!
Hoje temos um país dividido e inconformado com o resultado de uma eleição colocada sob suspeição, com pessoas acampadas em frente aos quartéis aguardando que algo seja feito. Provas de uma possível fraude nas urnas ainda não foram apresentadas e o ano está findando. Esse é o sonho, embora a realidade se apresente de forma totalmente diferente. Dia 1º de janeiro de 2023, Lula assume e ponto final. Assim é a democracia.
Nosso país foi vítima de um plano muito bem arquitetado pelas forças contrárias ao atual governo de Bolsonaro, sobretudo a grande mídia e o Judiciário. A liberação de Lula da cadeia sob uma justificativa pífia e a sua consequente elegibilidade foi um plano projetado para que o poder mudasse de mãos, pois era público e notório que ele era o único nome capaz de derrotar o atual presidente nas eleições de 2022. Dito e feito. Foi eleito com todos os requintes e ingredientes possíveis num pleito claramente tendencioso em todas as decisões do TSE.
Há que se dizer que o PT sempre foi bom de propaganda. Com programas de TV acima da média, eles apresentam um cenário de sonhos, uma poesia que na prática não se aplica. A figura de Lula exerce um poder de influência muito grande no eleitorado mais humilde, principalmente no Nordeste brasileiro, onde ele manteve 70% da preferência dos votos.
Dessa vez, Bolsonaro não repetiu a performance em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso foi fatal na hora da reeleição. Em termos de comunicação institucional, o governo Bolsonaro foi um desastre durante os últimos quatro anos e essa é outra verdade que precisa ser dita. Não comunicaram ao povo o que foi feito, todas as conquistas, como a vida das pessoas foi melhorada.
Lula e seus asseclas não mentiram durante a campanha e vão colocar em prática exatamente o que falaram durante todo o período eleitoral. Vão aparelhar novamente o Estado, nomeando seus apaniguados para as estatais. Responsabilidade fiscal não é com eles, querem criar um bloco único na América do Sul com o Brasil custeando Bolívia, Venezuela e Argentina, três países que estão quebrados.
Vão realinhar com Cuba e abrir mão de todas as conquistas de um governo que colocou o país nos eixos e teve responsabilidade com o dinheiro do contribuinte. Esse foi o jogo que eles disseram que iam jogar.
A democracia é isso, são escolhas. Nós começamos o ano com a seguinte frase: 22 é o ano das nossas melhores escolhas. O resultado foi um desastre. Uma parcela dos eleitores fizeram o que considero a pior escolha e as consequências já estão sendo projetadas por todos aqueles que entendem de economia e percebem a oportunidade que o país perdeu de continuar neste ciclo virtuoso.
O Brasil caminha para um abismo que somente em 2026 teremos a nova oportunidade de transpor. Vamos esperar para ver, torcendo muito para que ainda dê tempo de nos recuperarmos deste verdadeiro furacão que se aproxima.
E a Argentina ainda ganhou a Copa…
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Que phase!